A pregação Inicial de Jesus na Galiléia – Mateus 4 12-25

A pregação inicial de Jesus na Galileia 

João foi preso. Acho que não por coincidência, isso só acontece depois do batismo de Jesus, quando João já tem certeza de que a missão dele está cumprida. É quando ele tem coragem de romper totalmente com as figuras de poder, repreendendo-as para que se arrependam dos seus pecados públicos.

João passou a não ter medo da morte. Não tinha mais nada mais importante que transmitir a Verdade, nem mesmo a própria vida dele, porque ela é passageira e a mensagem da Verdade, não. Ela vai gerar muitos frutos, e o seu martírio vai a confirmar para muitos. 

Eu também, com o avançar da minha missão, preciso criar essa coragem. Isso vai acontecer quando eu tiver um contato íntimo com Jesus, a ponto de ver a ação dele e do Espírito Santo do Pai com clareza.

Jesus deixou a sua terra para ir à Galileia dos gentios (já previsto por Isaías 8,23). No seu tempo, aquela terra de descrentes, “da região sombria da morte”, viu a Luz e se alegrou.

É interessante ser chamada “região sombria da morte”. Leva a pensar que onde não há fé em Deus, há a crença na morte. Mas onde há a fé, não se crê mais na morte. A mensagem da Vida Eterna alegra e fortalece o povo. 

Quanto ódio existia ali, porque antes ninguém esperava nada mais da vida e não importava como eles viviam, por isso, se davam ao pecado.

Com a confirmação de que a Vida Eterna existia, e mais que isso, com a revelação de que ela estava próxima, eles passam a se alegrar, se arrepender e aprender a amar.

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Jesus chama os pescadores, os irmãos Simão (Pedro) e André (o pai deles não é citado, por quê?), Tiago e João, filhos de Zebedeu.

Eles O seguiram. Como explicar? Provavelmente, sentiram total identificação com a Palavra de Jesus, porque eles eram educados na fé. Jesus pode ter dado sinais milagrosos que não foram citados no Evangelho.

É interessante Jesus chamar  pescadores. E os chamar primeiro. A profissão dos discípulos tinha uma simbologia, assim como a minha também deve ter. 

Eles não foram só formados para serem pescadores. A profissão serviu para lhes dar dons úteis para Deus, como a paciência, perseverança, humildade (já que não é garantido que a pesca será boa, o fracasso sempre é uma possibilidade), vida entregue à Providência Divina, pedidos constantes a Deus para que as pesca dê certo (oração constante). 

Seriam pescadores, mas de homens. A minha profissão, qual simbolismo deve ter? Como eu vou servir a Deus por meio da simbologia dela é dos dons que adquiro trabalhando, todos os dias? 

Eu sou analista de sistemas. Talvez, com Jesus, eu seja um analista dos sistemas de Deus e criador de sistemas que levam as pessoas a Deus. De certa forma, pescador de pessoas.

Os dons que o trabalho me dá são os de criatividade para superar problemas, fazer os clientes verem ordem nos seus trabalhos que, feitos de forma manual, pareceriam mais caóticos. Dar ordem ao caos. Sistematizar os trabalhos dos outros, para melhorar os resultados. 

Fazer todos de um grupo alimentarem e consultarem uma mesma fonte de informações para trabalharem melhor juntos. 

Melhorar a comunicação entre todos, aumentando a união. 

Possibilitar a transmissão de idéias com mais eficiência, velocidade e indo mais longe do que boca-a-boca, ou por meio da escrita. 

São várias coisas úteis para o plano de Deus. Devem existir, ainda, simbologias mais profundas. 

# Ensino e Curas Pela Galileia #

Jesus passa a ensinar nas sinagogas da Galileia, ensinando o Evangelho do Reino, curando doenças. 

Jesus tem autoridade pra ensinar, porque é o Filho de Deus, e nesse momento também porque já estava preparado pelo Espírito, depois de tantos debates com estudiosos em outras sinagogas. 

O Evangelho que ele ensinava era o mesmo que hoje temos nas mãos, na Bíblia. Ele ensinou a ensinar. É o que precisamos fazer. Aprender e ensinar o Evangelho, para nos prepararmos para o retorno aos céus. 

Levavam os doentes a ele para serem curados. Então, essa era a missão dele na Terra. E hoje, não acredito que ele está ressuscitado? E que o Espírito Santo está conosco?

Então, precisamos continuar levando os doentes para que ele cure. Ele fica feliz com a nossa fé. Em nos ver orando e pedindo com fé.

 Ele cura como sinal para que o povo fortaleça a sua fé. Sempre ensinando e curando, as duas coisas juntas.

Então, eu também devo não só ensinar, mas curar, a mim e aos irmãos. A cura fortalece a Palavra. Faz a multidão ouvi-la. 

Talvez, Jesus não tenha curado todos que estavam no caminho. Mas não é só aquele que já foi curado que precisa ter fé. A cura de uns já serve de sinal para todos. A cura é possível! O milagre é uma realidade, não é ficção.

Se eu já presenciei um milagre, eu já posso crer com muito mais fé do que quem não presenciou, então sou responsável por aumentar a fé deles também.

Jesus não questiona porque as pessoas vêm atrás de cura física. Ele cura. Mostra o milagre. E às vezes, elas nem passam a segui-lo mas muitas o fazem só por terem tomado conhecimento do milagre. Então, a cura não é para a redenção do curado somente, mas de muitos próximos a ele.

Pai, me encoraja a pedir pela cura, minha e dos meus próximos, sempre. Não só para nós beneficiar da cura, mas para aumentarmos a nossa fé. 

Faz-me aprender e ensinar, me curando e curando ao próximo, nesse exercício contínuo que Jesus nos ensinou.

Senhor Jesus, eu quero aprender contigo para poder ensinar aos irmãos. Quero me levar para ser curado por ti e levar aos irmãos. 

Quero anunciar que tu estás aqui, está passando pelos nossos caminhos, está nas nossas reuniões nas igrejas, está nos ensinando e curando, como sempre fez e sempre fará.

Que assim seja. 

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